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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Venha-me ver qualquer dia

Palavras que ecoam sem sentido.
Perguntas que carecem de respostas.
Rimas feitas, frases imperfeitas.
Dias infindáveis com noites entrepostas.
Vejo o Sol matador se erguendo.
Ódio mortal da Aurora.
Resto de um outro alguém,
Bagaço do homem de outrora.
Venha-me ver, venha-me amar qualquer dia.
Venha ao nascer do Sol e me faça companhia.
Está tudo aqui, guardado. Nossos melhores momentos.
Eu preciso me sentir amado.
Venha-me ver qualquer dia.
Crianças pulando, gritando alto.
Na rua, cães ladrando sem parar.
Estranhos me incomodando
E nada de obter a almejada paz.
Meu espaço é ínfimo mas parece ser grande demais.
Esta é a falta que o nada me faz.
Tudo aquilo que estamos rifando.
Venha-me ver, venha-me ver qualquer dia.
Pro dia nascer feliz me basta sua companhia.
Uma vida nova te aguarda, repleta de bons momentos.
A seu lado me sinto amado e vivencio a alegria.
Venha-me ver, venha-me ver qualquer dia.

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