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sábado, 8 de agosto de 2009

Pobre criança

Madrugada chuvosa, meus fantasmas me assombrando.
Pobre criança tola.
Criança louca e pobre, pobre de espírito.
Eu me deitei e dormi, mas tive um sonho ruim
Que ninguém consegue ver.
Todo o meu tesouro eu doei.
Vendi todo o meu amor e fui passado para trás.
Agora não dá mais, eu acordei na real.
Pobre criança sem nenhum real.
Um sonho real.
Pobre realidade que me aflige e me abate.
Dura realidade, crua e nua moralidade.
Mera formalidade ou triste fatalidade?
É tudo muito normal.
Pobre criança sem um ideal.
Criança louca e pobre.
Pobre criança tola.
Se esfola, pede esmola, rebola por caridade.
Por favor, por caridade, faça um carinho em minha face.
Se eu morrer de frio, não foi por estar nu de espírito.
Foi essa nua e crua falsidade.
Me faça um carinho por piedade.
Pobre criança tola, eu acreditei no amor.
Criança pobre e estúpida.
Se eu pudesse ser quem você gostaria, todo o meu tempo,
Não era por frivolidades que eu morreria.
Pobre de espírito.
Pobre menino sem nenhum rela.
Podre! Menino sem moral.

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