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sábado, 8 de agosto de 2009

Talvez o amor

Talvez o amor seja uma benção.
Talvez seja maldição.
Talvez seja um bichinho que corrói o coração.
Mordida por mordida, causando tamanha dor.
Talvez seja melhor não ter o amor.
Talvez o amor seja correnteza.
tanta força, limpa a alma.
Talvez seja um riacho
Que aparenta tanta clama.
Talvez seja água corrente que nunca irá parar.
Cuidado, ou poderá se afogar.
O amor é coisa boa quando correspondido,
Mas as marcas que ele deixa são difíceis de apagar.
Meu amor me abandonou mas, a memória aqui ficou.
O que faço eu agora, me vendo desalentado?
Ela não vai mais me abraçar, não vou mais ter seus carinhos.
Me obrigando a ficar para sempre só.
Será que eu não mereço ficar livre deste tal
Amor, amor
Que hoje só me faz mal?
Talvez o amor seja uma prece,
Duas mãos em comunhão.
Talvez seja um devaneio, uma alucinação.
Queria estar em comunhão mas, falta a mão para me amparar.
Talvez que amor seja somente AMAR!
O amor não pode ser assim, tão ruim, tão matador.
Me recuso a acreditar que ele não vá além da dor.
Tudo o que foi vivido de emocionante e bom,
Permanece na memória, acabando com a razão.
Tudo perde o sentido na hora de dormir,
Quando a cama está vazia, sem ninguém pra te cobrir.
Na hora em que acorda e fala alto: - BOM DIA!
Olha para o lado e ninguém para beijar.
Bom dia...
Talvez o amor seja a cura, talvez seja a doença.
Talvez que ele seja a dúvida.
Talvez seja a própria crença.
O fim ou o começo?
Façam suas apostas.
E quem souber que me traga a resposta.

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