Na primeira manhã tudo era festa.
Liberdade, liberdade. Vou seguir minha vida.
Andei pela cidade,me senti gigante, me senti melhor.
Posso ter carinho de quem bem quiser.
Posso fazer da vida o que bem quiser.
Bem que se quis ser amado e ser feliz.
E quanto a você?
Felicidade, felicidade. Feliz a cidade que te vê,
Que te tem só para ela.
Tô aqui. Da janela, da berlinda observo
A Aurora da segunda.
A segunda manhã que me resta.
A primeira após a festa,
A primeira que não finda.
Manhã esta que escurece, e vêm o Sol, e nunca finda.
Manhã que se reveza entre o Sol e a solidão,
Entre a luz e a escuridão.
Primeira de uma única e última
Manhã que não se acaba.
Que eu não me acabe. Que eu nunca mais durma.
Que eu te persiga ou até mesmo que eu suma.
Chegou a noite e já se foi.
Mesma manhã, a segunda.
A segunda-feira, a segunda fera, a segunda vida.
Ah, quem me dera, a segunda morte!
A cidade, a cidade.
Feliz da cidade nesta eterna Aurora.
Mas bem que se quis ser amado e ser feliz.
Felicidade foi-se embora.
Felicidade, felicidade.
Feliz cidade de eterna Aurora.
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