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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Eterna Aurora

Na primeira manhã tudo era festa.
Liberdade, liberdade. Vou seguir minha vida.
Andei pela cidade,me senti gigante, me senti melhor.
Posso ter carinho de quem bem quiser.
Posso fazer da vida o que bem quiser.
Bem que se quis ser amado e ser feliz.
E quanto a você?
Felicidade, felicidade. Feliz a cidade que te vê,
Que te tem só para ela.
aqui. Da janela, da berlinda observo
A Aurora da segunda.
A segunda manhã que me resta.
A primeira após a festa,
A primeira que não finda.
Manhã esta que escurece, e vêm o Sol, e nunca finda.
Manhã que se reveza entre o Sol e a solidão,
Entre a luz e a escuridão.
Primeira de uma única e última
Manhã que não se acaba.
Que eu não me acabe. Que eu nunca mais durma.
Que eu te persiga ou até mesmo que eu suma.
Chegou a noite e já se foi.
Mesma manhã, a segunda.
A segunda-feira, a segunda fera, a segunda vida.
Ah, quem me dera, a segunda morte!
A cidade, a cidade.
Feliz da cidade nesta eterna Aurora.
Mas bem que se quis ser amado e ser feliz.
Felicidade foi-se embora.
Felicidade, felicidade.
Feliz cidade de eterna Aurora.

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