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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Deixa o filósofo pensar

Ser ou não ser, estar ou não estar?
Será isso uma grande virtude, nos fazer pensar?
O Marxismo, o isto e o aquilo,
A filosofia, a vida e o xadrez.
Outra visão, outro meio de vida.
O triunfo, a conquista.
Causar a morte, talvez?
Ou não, sei lá, então! Enfim.
Troca o professor e fica tudo certo.
Você se acha esperto e fala sem parar.
Nunca vai chegar a nenhum lugar.
Qualquer lugar, lugar nenhum.
Vamos ficar então. Sei lá, ou não.
Então fica assim, então.
Deixa tudo assim, então.
Deixa a ciência estudar os movimentos.
Deixa os costumes para quem só faz moral.
Deixa o que é lógico para os matemáticos.
Deixa o Filósofo pensar no que é legal.
Deixa a poesia para os apaixonados
E deixa o nosso sonho para queimar no Carnaval.
É Carnaval, que alegria.
Agora vou passar quatro dias na folia
E quando acabar, só vai sobrar pó, cinzas
E o choro sofrido de mera entrega carnal.
Hoje eu sei as esquinas por onde errei.
Mas, se errei, quem garante que não estava certo?
O que é certo ou errado, qual conceito está sendo usado?
O que é certo? Vai, me diz! Ninguém sabe, eu não sei.
Você se lembra do que aconteceu?
Se foi bom, não se esqueça. Se ruim, quem consegue?
Se esqueceu, algo significa: é que nada significou.
Mas eu sou bem legal, vê se não me esquece!

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