Páginas

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O condenado

O novo alvo é a dor. A moda é fazer sofrer.
Disseminar rancor. É assim o novo mundo
A guerra está aí, só não enxerga quem não quer.
E nós ficamos neutros enquanto o mundo inteiro se destrói.
Mas preste atenção,
Você também é frágil e muito vulnerável.
O que sinto e o que sei é que tudo está errado.
Não somos livres. Nenhum de nós.
Somos todos controlados.
O que sinto e o que sei é que o trem está desgovernado.
Então, se tudo for para o buraco.
Mais fácil é acusar o condenado.
Apagaram as luzes. Ficamos todos no escuro.
E assim nos acomodamos para evitar esforços.
Mas, até quando viveremos mergulhados no breu
E embriagados pelo ar podre que nos entorpeceu?
Enlouqueceu???
Espero que se lembre:
Se tudo for pelos ares, você também irá...
O que sinto e o que sei é que tudo está errado.
Não somos livres. Nenhum de nós.
Somos todos controlados.
O que sinto e o que sei é que o trem está desgovernado.
Então se tudo está for para o buraco.
Mais fácil é acusar o condenado.
Será que o mundo seguiu e eu fui deixado para trás?
Mas enquanto eu durmo ainda sonho com a paz.
Você não quer saber. Eu não vou te acusar
E como me foi ensinado, acusarei o condenado.
O bode expiatório, o louco, o revoltado
Que tomou a iniciativa e será sempre o condenado.
Será ele o vilão, ou um grande iluminado?
E o que devemos fazer?
Eu acuso o condenado!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Divida sua insanidade comigo: