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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Punhal da tristeza...

Tenho que pular, me jogar, fechar os olhos e me deixar ir
Soltar o corpo, cair, cair
Não há outra maneira de amar
Não dá para parar o tempo, nem para prever o amanhã
Se for desilusão o jeito é recomeçar
Coragem, coragem é requisito
Loucura, loucura é combustível
Paixão, ternura, emoção, recompensas se tornarão
A dúvida sempre existe, inimigo número um
Mas como curtir a viagem sem nunca no trem embarcar?
O amor é uma faca cega, a tristeza um gelado punhal
O convívio amola a faca, tornando-a arma mortal
Mas o punhal da tristeza é o destino dos que se escondem
É o presente dos que não se arriscam
Com a faca cega, sem corte.

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