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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Boa noite luz do luar...

Boa noite luz do luar. Diga-me, para onde vai?
Por que tamanha pressa? Posso acompanhar-te?
Que belos cabelos. Solteira. Baladas. Blá-blá-blá-blá-blá...
À noite, dois filhos, cansado. Coração burro, só ama errado!
Venha para a noite passear, passear.
Vamos juntos nos perder e nos achar.
Deixa o trampo no armário esquece tudo e vamos juntos ver o Sol nascer no mar.
Deixa o sal cicatrizar minhas mazelas, deixa o Sol me acordar pela manhã
Mas agora não vá embora, fique comigo, fique comigo.
Dê-me seus sonhos, seus momentos, seus sussurros, seus desejos
E seu ventre, e seu colo para eu deitar, me aconchegar.
Bom dia fruto do mar, luz do luar ofuscada pelo Sol.
Bons dias vêm e vão, revezam-se como inverno, verão e outono
Cachorros sem dono com cara de fome. Qual, mesmo, seu nome?
Quem, mesmo, sou eu? Esqueça-me que te busco em vão!
Vou para a noite, me jogar, me jogar.
Vou para a noite te esquecer, te apagar.
Transformar-te n’outra canção. Um mero som, um mero som.
Eu te amo e blá-blá-blá não vai dar, não.
Demorou. Onde estava? Não importa, não vai dar, não.
Vá embora, me deixando um mero som, um mero som, num violão
Falando de solidão.

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