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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Controlando o vício...

Ao acordar as vísceras me doem
Mãos tremendo, boca seca
O pensamento atiça, ateia fogo
De maneira perigosa a vontade trai
Escondam-me as chaves, amarrem-me à cama
Ponham-me uma mordaça nesta boca profana
Se for necessário usem de força,
Mas tirem-me o telefone
Meu peito gritante, minhas pernas dormentes
Enfraquecido pela situação
Medidas extremas
Faço de tudo para não render-me a você
Não vou me entregar
Controlarei este vício de meu coração.

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