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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dedicatória...

Chega noite, escurece, morro de saudades
Fico em casa e o telefone, de mim, não tem piedade
Não me grita aos ouvidos seu nome a me ligar
Para dizer que a saudade também quer te derrubar
Eu fico aqui imaginando se você já está deitada
Ou se está me esperando com sua roupa amarrotada
Numa rádio toca a música que um dia te dediquei
É então que me pergunto se você está ouvindo
E sentindo o que sinto ao lembrar-me de seu semblante?
Ou será que está dormindo e sonhando com outro amante?
Nesse instante dói bem forte meu pobre coração
E me entrego novamente a momentos de solidão.

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