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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Chegou a hora

Os dias correm soltos feito um animal selvagem
Tendo o vento a seu favor e o relógio andando contra
Já fizemos tudo o que poderíamos ter feito
E agora é a hora de prestarmos contas
Chegou a hora de pagar o aluguel
Descer ao inferno ou se elevar aos céus
Já provamos, da vida, o doce
É chegada a hora de beber do féu
Chegou a hora de encararmos os medos
Não dá mais para correr ou manter segredos
Chegou a hora de enfrentar a vida
Sinta a areia escapando-lhe por entre os dedos
O que escondermos pagaremos dobrado
E, custe o que custar, ainda será barato
Tudo o que foi feito será julgado
É duro, eu sei, mas aceite como fato
Nós sempre dançamos conforme a música
Mas nunca seguimos o que prega a letra
Sempre defendemos idéias estúpidas
Gastando à toa papel e caneta
Chegou a hora, não dá para correr
A realidade é dura e irá nos bater
No deserto da mente perdemos os sentidos
Dos caminhos da vida não temos noção
No joguete dos Deuses, desfavorecidos
No jogo do amor quebramos o coração
Chegou a hora, é aqui o lugar
Está aberta a sessão e alguém irá nos julgar
Chegou a hora, o que fazer?
Esperar o veredito nos condenar
Tão longo quanto a vida é o pergaminho dos desejos
Fascina e domina como uma serpente
E a cada novo prazer que provamos
Alguém vêm nos dizer: - Seja mais consequente!

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