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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dorme...

Dorme Anjo, cochila.
Inocente seu semblante
Impecável sua tez
Sua cútis irretocável
A mim, vigilante
Resta a observância,
Resguardo e vigília
Para que não se precipitem
Por sobre figura tão linda,
Divinamente graciosa,
Boçais, medíocres,
Estúpidos inferiores
Ávidos por devorar a novidade
Por ingerir, deglutir,
Absorvendo assim a beleza da carne
Dorme Anjo
Dormita e encanta sem saber
Sem perceber a mágica que emana
Dorme seu sono de paz
Enquanto sonho seus sonhos de amor!

2 comentários:

  1. Olá Carlos Magoga,

    Primeiramente, digo que gostei do seu poema e, mesmo não sendo minha "area" poesias mais modernas, com versos brancos, digo que vejo uma linda poesia em seu poema.

    Venho convidar-lhe a dar uma passada no meu blog também e, se lhe for do agrado, trocar links comigo, colocando meu endereço aqui, e eu coloco o seu lá.

    abs
    Leonardo Dognani
    www.florestadeversos.wordpress.com

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